Lixão clandestino é descoberto em Duque de Caxias
Polícia Civil e Inea afirmam que criminosos cobravam por descarte irregular

A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), junto ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea), realiza, nesta quinta-feira, uma operação de combate à exploração de lixões ilegais por um grupo criminoso em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O objetivo é cumprir mandados de busca e apreensão contra três pessoas e três empresas que vêm sendo usadas pela quadrilha.
A investigação revela que os criminosos, por meio das empresas, solicitavam licenças ambientais para atuarem exclusivamente na terraplanagem de terrenos públicos que estão sem uso. Depois, entravam em contato com empresas de resíduos sólidos para vender "vouchers" a preços reduzidos que permitiam o descarte do lixo.
Segundo a Polícia Civil, foram vendidos mais de 2,7 mil vouchers para receber lixos em uma área localizada nas proximidades da Rodovia Rio-Magé, em Caxias. Pelo menos nove empresas lançaram seus resíduos ali, gerando poluição ambiental.
No dia 9 de abril, uma área dominada pelo tráfico para descarte irregular de lixo no Caju, na Zona Portuária, foi alvo de uma ação da polícia. O local irregular gerou prejuízos ambientais de quase R$ 5 milhões, como estimaram os agentes.
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